Capa do álbum “Imaculada, cheia de graça” - Paulinas-COMEP
Antes de tudo, num ano especial para a Igreja de comemoração dos 170 anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, novidades são sempre esperadas. O álbum Imaculada, cheia de graça traz músicas dedicadas à Virgem Maria e para a Missa do dia da Solenidade, em 8 de dezembro.
Cada faixa foi cuidadosamente criada para as partes fixas da Missa, como por exemplo o Ato Penitencial, Glória e Santo, em conformidade com o novo Missal Romano. Composições assinadas por J. Thomaz Filho, Ir. Verônica Firmino, fsp e Renato Palão.
Já os intérpretes são: Andréia Zanardi (do grupo Cantores de Deus), Ir. Bárbara Santana, fsp, Fr. Fabrício Oliveira, CSsR e Renato Palão. Além disso, a produção musical e artística é de Ir. Verônica Firmino, fsp, juntamente com a assistente de produção, Ir. Bárbara Santana, fsp.
O repertório acompanha os ritos litúrgicos, garantindo a harmonia e beleza que a Liturgia pede. Nesse sentido, confira abaixo as músicas do álbum Imaculada, cheia de graça , bem como seus compositores e momentos da Missa para as quais foram elaboradas:
● “Maria é seu recado” (J. Thomaz Filho) - Entrada
● “Filho de Deus, tende piedade de nós” (Ir. Verônica Firmino, fsp) - Ato Penitencial
● “Glória a Deus” (Renato Palão) - Glória
● “Alegra-te, Maria!” (Ir. Verônica Firmino, fsp) - Aclamação ao Evangelho
● “Deus confiou na liberdade” (J. Thomaz Filho) - Oferendas
● “Santo, Senhor Deus do Universo” (Ir. Verônica Firmino, fsp) - Santo
● “O Reino é a lucidez” (J. Thomaz Filho) - Comunhão
● “Precisamos de Mãe assim” (J. Thomaz Filho) - Final
Uma solenidade que merece toda preparação! Conforme ressalta Renato Palão, a música litúrgica tem a proposta de adornar e potencializar a mensagem do mistério da redenção trazida por Cristo. “Como agentes litúrgicos, é nosso papel facilitar essa catequese. Através da música, é possível entender o que foi sintetizado e revigorado pela arte, atravessado pela melodia, poesia e arranjo”.
Fr. Fabrício Oliveira, CSsR - Renato Palão, Andréia Zanardi e Ir Bárbara Santana, fsp são voz ao álbum “Imaculada, cheia de graça”. Foto: Juliene Barros
A comemoração da Imaculada Conceição de Maria ao longo dos séculos
Na Inglaterra e na Normandia, já se celebrava no século XI uma festa da conceição de Maria. Festejava-se o acontecimento em si e a sua condição miraculosa. Ou seja, Ana, mãe de Maria, era estéril e Deus concedeu-lhe a gravidez.
Além desse aspecto, Santo Anselmo realçou a verdadeira grandeza do mistério que se realiza na concepção de Maria: sua preservação do pecado. Em 1439, o Concílio de Basileia considerou este mistério como uma verdade de fé e Pio IX proclamou-o dogma em 1854.
Segundo a produtora musical e artística do álbum, este dogma quer enfatizar que todo o poder vem de Deus. “Ele pode tudo e, por isso, preservou Maria do pecado, porque tinha um grande projeto de amor para a humanidade”, afirma.
Ao longo de cada canção de Imaculada, cheia de graça, a Virgem Santíssima emerge como modelo de fé, pureza e entrega a Deus.
Cantos de uma solenidade que, como recorda Renato Palão, está inserida no Tempo do Advento, permitindo mergulhar no mistério da encarnação de Jesus. Uma experiência sob a perspectiva de Maria, que ao dizer “sim”, conforme indicou São Paulo VI, decreta o começo absoluto da história da salvação.
Ir. Verônica destaca também que esta festa motiva os fiéis a celebrar um “sim” que não foi sem dores. De igual modo, é a caminhada humana: “Maria foi preservada do pecado, mas não foi poupada das provações e dos desafios de ser a mãe do Filho de Deus. A sua resposta convida a todos nós a sermos perseverantes no nosso ‘sim’ a Deus, fiéis às promessas do nosso Batismo”.
Muitos motivos para ouvir e compartilhar o álbum Imaculada, cheia de graça como uma oportunidade de exaltar a sua Imaculada Conceição. Por fim, músicas que enriquecem a liturgia e convidam o povo de Deus a experimentar a alegria de serem filhos de Nossa Senhora. Ouça também a versão em playback.