Artigos
Artigos

A Paixão e Morte de Cristo

Foto: Pixabay.com

Somos habituados a comemorar os sucessos, as conquistas, as vitórias e nos esforçamos para eliminar da memória os sofrimentos, os fracassos, os momentos ruins da vida.

Contudo hoje, Sexta-feira Santa, o mundo para diante da cruel Paixão de Jesus e nos convida não só a fazer memória, mas a aproximar-nos o mais possível Dele e quase experimentar em nosso ser os seus sofrimentos e a contemplar, penetrar nos sentimentos, nas dores Dele a fim de celebrar o valor inestimável da redenção realizada na vida, na cruz e na Morte do Senhor.

Este celebrar inclui uma adesão profunda à sua pessoa, à sua palavra, ao seu amor, aos seus gestos.

A Paixão e a Morte de Jesus é o preço do nosso resgate, da nossa salvação, portanto não podemos ficar insensíveis ao seu infinito amor, mas envolver-nos, tornando-nos sempre mais seus seguidores e seguidoras.

Aquilo que para muitos é o maior fracasso de Jesus, na realidade é a maior vitória que já aconteceu na história humana, na qual Cristo venceu o pecado, o demônio, a raiz de toda maldade e a morte eterna.

Os sofrimentos de Jesus

Os evangelhos relatam as ações que causaram a dor e a Morte de Jesus: a perseguição das autoridades religiosas durante toda sua vida pública com constantes ameaças de morte e no final sua prisão e julgamento falso e injusto, as torturas da flagelação, da coroação de espinhos, carregadas com o peso do ódio, da violência, da rejeição na crueldade do império romano, um caminho de 500 metros sob o peso da cruz, instrumento de seu martírio, realizado entre opróbrios, desprezo, açoites, socos e chutes. E, por fim, a pior das mortes, a morte reservada aos maiores bandidos, a crucificação.

Foto: Pixabay.com

E, as atitudes de Jesus em resposta a tantos maus tratos tocam o coração e a vida das pessoas com o mínimo de sensibilidade e de humanidade: grande silêncio, extraordinário respeito, até pelos algozes e torturadores, mansidão incrível, atenção a Cireneu, lavrador que o ajuda, à Verônica que lhe enxuga o rosto, à mãe que vai ao seu encontro para confortá-lo, às mulheres que choram de compaixão.

Ele não se desespera, não agride, não reclama, não condena. Ele não se esquiva dos açoites, das  cusparadas, palavrões, socos, e todo tipo de desprezo; acolheu o beijo  traidor de Judas, se compadece da negação de Pedro, e com um único  olhar  o leva ao arrependimento, e compreende o abandono de seus seguidores.
 

Site Desenvolvido por
Agência UWEBS Criação de Sites