Música

Como é feita a digitalização de um disco para o digital?

Uma pergunta oportuna em tempos de plataformas de streaming. Um processo também vivido pela Paulinas-COMEP com a digitalização de seu acervo musical

Foto: Juliene Barros

Se lá atrás, em 1978, a data de 20 de abril foi definida como o Dia do Disco porque este representou uma grande novidade no entretenimento musical, atualmente, o marco está na revolução que a era digital causou. Do vinil ao digital, músicos e gravadoras do mundo inteiro precisaram acompanhar os avanços tecnológicos, digitalizando o seu acervo a fim de disponibilizar as canções ao público nas plataformas de streaming.

Como, então, é feita a digitalização de um disco para o streaming? Segundo a produtora da gravadora Paulinas-COMEP, Ir. Verônica Firmino, fsp, o processo acontece da seguinte forma:

-    Com ajuda de programas de captura, o conteúdo da fita de rolo de áudio é passado para o computador. Ajustes e plugins são feitos a fim de deixar o som o mais limpo possível e próximo do original;
-    Quando não existe mais o original na fita de rolo, a música é extraída a partir do próprio LP. Depois, o áudio é transformado em arquivo com o formato próprio a ser enviado às plataformas de música;
-    Vemos, assim, que mesmo álbuns antigos, que poderiam sair de linha, são resgatados no streaming. Mais do que nunca, as canções ficam eternizadas!


Paulinas-COMEP sempre na vanguarda dos avanços da indústria da música 

 Quando o vinil ainda era uma novidade no mundo, Irmã Tecla Merlo, cofundadora e primeira superiora-geral das Filhas de São Paulo, em visita à casa das Paulinas em Curitiba, no ano de 1960, lançou o desafio às religiosas que ali viviam: “Por que vocês não gravam discos?”. 

As religiosas já produziam conteúdos que eram copiados em fitas de rolo e distribuídos a rádios. Após o incentivo da cofundadora, as gravações passaram a ser feitas em discos de vinil. O primeiro LP foi a coleção catequética “Na Escola de Jesus”, com 16 volumes. Este foi o marco inicial para a fundação da gravadora “Edições Paulinas Discos”, em 6 de março de 1960.

Do mesmo modo, na atualidade, a gravadora continua a imprimir o Evangelho nos corações e no processo de digitalização de obras. São mais de 1,1 mil álbuns e singles já enviados às plataformas digitais, sendo mais de 10 mil músicas. Já no YouTube, são mais de um milhão de inscritos no canal da Paulinas-COMEP.

Os meios mudam, mas a essência e a missão permanecem as mesmas: anunciar a Palavra de Deus através das melodias e notas musicais! Em mais de 60 anos de história, a instituição busca dar respostas às demandas de cada tempo. Em nenhum outro país, a música católica foi tão difundida de forma popular como no Brasil e, nisto, a gravadora teve e tem um papel essencial. Canções que atravessam fronteiras e chegam a todos os continentes e, sobretudo, conduzem os homens e mulheres até o Senhor!

 

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