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É bom repensar o Natal

Foto: Pexels

Essa época de correrias e confraternizações traz ao ambiente um alegre espírito de entusiasmo e expectativa. É pena que nem sempre temos tempo para diminuir o passo apressado e respirar calmamente o ar festivo ou admirar os símbolos natalinos que estão por toda parte!

No entanto, é salutar e necessário entrar em um “modo pausa”, ainda que breve, e repensar o que há de especial no Natal que tanto atrai nosso tempo, energias, ideias e emoções. 

A árvore luminosa

Dentre as tradicionais peças decorativas encontradas nas casas e nos ambientes públicos no tempo do Natal, o mais evidente é o pinheiro colorido e iluminado. A árvore é um símbolo bíblico que aparece em cerca de 115 citações e indica a presença e a bênção de Deus.

Duas páginas da Bíblia descrevem de modo especial o sonho do mundo bom, pacífico e belo no qual as criaturas convivem felizes com o Criador. A primeira está no Gênesis e fala no Éden: um jardim onde não existe mal nem pecado, cujo centro é a árvore do conhecimento.

A segunda está no Apocalipse, onde é descrito o fim dos tempos com a libertação definitiva do pecado e do mal e a instauração do Reino de Deus na história.

A esperança cristã confirma que Deus irá recriar o Céu e a Terra, libertados e felizes como um jardim, e no centro, a nova árvore da vida dará saúde perene a todos os povos. Esse é um sonho de Deus e nosso já realizado no nascimento de Jesus Cristo Salvador.

Cabe-nos agora transformar o mundo para que o seu reino se concretize entre nós. Oxalá, a árvore de Natal sempre desperte a memória desse compromisso! 

Foto: Pixabay

O presépio fraternal

O presépio é a maquete do relato bíblico do Natal. A palavra latina praesaepe refere-se à manjedoura dos animais, que serviu de berço para o menino Jesus recém-nascido.

O imaginário cristão coloca na gruta de Belém um grupo fraternal que dá as boas-vindas ao Salvador: desde Maria e José, os pastores, os anjos e os magos de terras distantes, até a estrela e os animais.

Foto: Pixabay

A cena simboliza que o Senhor veio libertar e salvar o céu e a terra, as pessoas nobres e humildes, os judeus e os outros povos! É aconselhável que as famílias cristãs tenham o presépio, especialmente onde há crianças, pois este é um modo encantador de comunicar a fé e a ternura de Deus por nós. 

A sinfonia da simplicidade

A música “Noite Feliz” é a mais típica do Natal. Essa melodia simples e profunda se harmoniza com o texto bíblico do nascimento do Senhor e cria a sinfonia de vozes de todas as criaturas do mundo para cantar: “Ó, Jesus, Deus da luz, quão afável é teu coração, que quiseste nascer nosso irmão...!”.

Escrita em 1818 por Joseph Mohr, pároco da aldeia de Oberndorf na Áustria, foi intitulada Stille Nacht, Heilige Nacht, (noite santa, noite silenciosa). O maestro Franz Gruber, a pedido do pároco, foi até a pequena igreja da aldeia, compor uma melodia no harmônio, mas o encontrou danificado por ratos. Isso não o impediu de tirar as notas na flauta e no violão e ensaiar o novo cântico com a comunidade.

O singelo encanto da música comoveu aquela gente simples, que rapidamente a divulgou. Traduzida atualmente em mais de 300 idiomas e cantada por cerca de 2 bilhões de pessoas, ela foi proclamada pela Unesco, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação e a cultura, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. 

Que a Noite Feliz nos acorde e possamos, como os pastores e os rebanhos de Belém, escutar na noite de Natal o anúncio de alegria na voz dos anjos: “Nasceu para vós o Salvador que é o Cristo Senhor”. 

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