Foto: Arquivo Sociedade Brasileira de Catequetas
Entre os dias 4 e 7 de junho, a cidade do Rio de Janeiro foi sede da Assembleia Anual da Sociedade Brasileira de Catequetas (SBCat) e do IX Simpósio de Teologia. A Sociedade de Catequetas reúne especialistas em catequese de diversas regiões do Brasil e entre os trabalhos da SBCat está a elaboração de estudos sobre aspectos específicos da missão catequética.
Já o IX Simpósio Teológico teve como tema: “Catequese a Serviço de uma Igreja Sinodal”. O evento foi resultado de uma parceria da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Sociedade Brasileira de Catequese (SBCat) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
O Simpósio contou com a presença de catequistas, catequetas, pesquisadores, teólogos e demais estudantes, que refletiram sobre a importância da sinodalidade na missão evangelizadora e a catequese como dimensão característica da igreja.
A religiosa paulina, Rosa Maria Ramalho é membro da SBCat, possui mestrado em Catequética pela Universidade Pontifícia Salesiana (Roma), com dissertação sobre a ‘Catequese e via pulchritudinis: A beleza como caminho de educação da fé na arte sacra de Cláudio Pastro em Aparecida’, e partilha a experiência feita na assembleia: “Para mim, a assembleia da SBCat foi vivida em um clima de partilha de experiências e comunhão entre os catequetas brasileiros que se propõem a contribuir com sua reflexão e prática para acontecer em nossas comunidades uma catequese que forme discípulos missionários de Jesus Cristo”.
Irmã Renata Pereira (à esquerda) e Irmã Rosa Ramalho. Foto: Arquivo Pessoal
Outra paulina participante do Simpósio foi a Irmã Renata Pereira, teóloga e especialista em Catequese. Ela apresenta os principais tópicos abordados no Simpósio: “O principal convidado foi o sacerdote italiano Luciano Meddi, professor das universidades salesiana e urbaniana em Roma, que destacou que, a missão atual da catequese, não deve ser apenas de se preocupar com a renovação do método ou objetivo, mas é necessário colocar no centro o sujeito, a pessoa. Ele aponta que dessa forma se dará o novo conceito de missão, que para ele é o testemunhar. Isso é, testemunhar o caminhar juntos, com abertura, discernimento, à essencialidade do Evangelho, para responder o sujeito de hoje, alcançado pela graça de Deus, que vive em comunidade o processo salvífico, ou seja, o mergulho no mistério, a presença de Deus, que muda o coração da pessoa. Isso ocorre através do projeto formativo processual, na construção da personalidade cristã de discípulo missionário. Foram três dias riquíssimos de convivência com diversas pessoas vindas de outros Estados, partilhando as suas experiências de catequese e todos em sintonia, com corações ardentes para comunicarem a alegria do Evangelho na catequese hoje em vista de uma Igreja Sinodal, conclui a religiosa.