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Jubileu dos Enfermos e Jubileu das Pessoas com Deficiência

O Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde acontece em 2026, nos dias 5 e 6 de abril, e o Jubileu das Pessoas com Deficiência, nos dias 28 e 29 de abril 

Foto: Pexels

O Dia Mundial do Enfermo é comemorado, a cada ano, em 11 de fevereiro, na memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. Esta comemoração tem o objetivo de conscientizar a sociedade e a comunidade mundial para melhores condições de cuidados às pessoas doentes, em casa e nos centros de saúde.

Conforme o site Vatican News, o Papa Francisco sugeriu que o Jubileu dos Enfermos seja celebrado em 2026, no Santuário Mariano da Virgem de Chapi, em Arequipa, no Peru.

Virgem de Chapi. Foto: Arzobispadoarequipa.org.pe

Inspirando-se no tema na carta de São Paulo aos Romanos, o Papa reflete, neste ano de 2025, sobre a presença de Deus junto dos que sofrem, particularmente nos três aspectos que a caracterizam: o encontro, o dom e a partilha.

 O encontro 

"Quando Jesus envia os setenta e dois discípulos em missão, exorta-os a dizer aos doentes: “O Reino de Deus já está próximo de vós”. Ou seja, pede-lhes que os ajudem a aproveitar a oportunidade de encontro com o Senhor, mesmo na doença, por muito que seja dolorosa e difícil de compreender", escreve Francisco.  "Com efeito, no momento da doença, se por um lado sentimos toda a nossa fragilidade – física, psíquica e espiritual – de criaturas, por outro lado, experimentamos a proximidade e a compaixão de Deus, que em Jesus participou do nosso sofrimento", ressalta o Papa.

O dom 

"Efetivamente, em nenhuma outra ocasião como no sofrimento, nos damos conta de que toda a esperança vem do Senhor e que, assim sendo, é primeiramente um dom a ser acolhido e cultivado permanecendo “fiéis à fidelidade de Deus”. "O Ressuscitado caminha conosco, fazendo-se nosso companheiro de viagem, como aconteceu com os discípulos de Emaús. À semelhança deles, também nós podemos partilhar com Ele as nossas perturbações, preocupações e desilusões, podemos escutar a sua Palavra que nos ilumina e faz arder o coração, e reconhecê-lo presente ao partir o Pão", destaca o Papa.
 
A partilha

Por fim, o terceiro aspecto, a partilha. "Os lugares onde se sofre são frequentemente espaços de partilha, nos quais nos enriquecemos uns aos outros. Quantas vezes se aprende a esperar junto ao leito de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidade! Ou seja, percebemos que todos juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros: enfermos, médicos, enfermeiros, familiares, amigos, sacerdotes, religiosos e religiosas. E isto, onde quer que estejamos: nas famílias, nos ambulatórios, nos postos de saúde, nos hospitais e nas clínicas", afirma Francisco.

Foto: Pexels

"É importante saber captar a beleza e o alcance destes encontros de graça, e aprender a anotá-los na alma para não os esquecer: guardar no coração o sorriso amável de um profissional de saúde, o olhar agradecido e confiante de um doente, o rosto compreensivo e atencioso de um médico ou de um voluntário, o rosto expectante e trepidante de um cônjuge, de um filho, de um neto, de um querido amigo", escreve o Papa na mensagem.

“Todos eles são raios de luz que é preciso valorizar e que, mesmo durante a escuridão das provações, não só dão força, mas dão o verdadeiro sabor da vida, no amor e na proximidade.”
Juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros.

Acesse aqui a Mensagem de Sua Santidade o Papa Francisco para o 33º Dia Mundial do Doente.  

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