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Lisboa dá boas vindas à JMJ 2023

Encontro dos jovens com o papa planeja receber 1 milhão de participantes

Passagem dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude pela diocese de Lisboa. Foto: Duarte Nunes

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) está começando... A cidade de Lisboa, em Portugal, se prepara para receber entre os dias 01 e 06 de agosto, cerca de 1 milhão de pessoas para o maior evento católico voltado para a juventude. 

A programação do encontro é extensa e o Papa Francisco participa de alguns momentos centrais como a Missa de Acolhimento, Via-Sacra, Vigília, Missa de envio, prolongando a viagem até o Santuário de Fátima.

Mas, como os jovens se preparam para a JMJ? Quais são suas expectativas e o que mais almejam para este encontro? Ouvimos alguns jovens que estão de malas prontas para a JMJ 2023, confira suas perspectivas:

Jonas,Tiago, Sávio e Thainá: jovens brasileiros falam sobre suas expectativas para JMJ 2023. Foto: Arquivo Pessoal

Preparativos

“Preparo-me para o encontro acompanhando as notícias e novidades nas redes sociais e no site oficial, lendo as reflexões do Papa Francisco e sobre a cultura e hábitos em Portugal, escutando o hino da Jornada deste ano, e rezando pela intenção dos jovens e pelo êxito do encontro. Também tenho conversado com amigos que residem no país, para conhecer mais sobre a realidade da cidade de Lisboa e as atividades que serão desenvolvidas durante os dias do evento”, afirma o pe. Jonas Luiz de Pádua, Missionário Redentorista, de 31 anos, da cidade de Inconfidentes (MG).

O publicitário Sávio Martins, de 26 anos, de Goiânia (GO), participa do encontro pela quarta vez e destaca uma maneira prática de se organizar para o evento: “A preparação é estar aberto do propósito que a JMJ tem para nós, devemos levar em conta o que o Papa Francisco disse em relação à visita a um idoso. Tem uma fala dele que considero muito importante: ‘os idosos trazem para o presente um passado que é necessário para se construir o futuro’, então uma experiência prática que deve fazer parte desta preparação é visitar um idoso e estar aberto à toda sabedoria que ele tem para contribuir com a nossa caminhada”, comenta.

Desafios 

A jornada, marcada inicialmente para 2022, foi adiada devido à pandemia de Covid-19. O tema escolhido é "Maria levantou-se e partiu apressadamente" (Lc 1,39) e o evento tem como patronos figuras católicas que, na sua juventude, deram passos decisivos no caminho da santidade: a Beata Maria do Divino Coração, a Beata Alexandrina de Balazar e os santos Francisco e Jacinta Marto. 


Voluntários no centro de montagem dos kits peregrino da JMJ Lisboa 2023 em Setúbal. Foto: Patricia Correia

“Como dizem os portugueses, a JMJ em Lisboa ‘veio a calhar’, ela acontece num período pós-pandemia e congrega um grupo especial de jovens que são totalmente digitais. Isso traz para nós enquanto Igreja e povo de Deus alguns desafios como conseguir dialogar com eles, na linguagem deles e apresentar propostas de vida que façam com que se sintam desafiados ao ponto de doarem suas vidas a serviço do Evangelho, não só no sentido da consagração religiosa e sacerdotal, mas de dar verdadeiramente seu testemunho cristão”, explica pe. Tiago Melo, sacerdote paulino e assessor eclesiástico da Direção de Comunicação da Jornada Mundial da Juventude 2023.

Sinal divino

Foi conhecendo o testemunho de duas jovens de sua paróquia que Thainá Almeida Reis, de 18 anos, se interessou pela JMJ. Suas colegas estiveram na última jornada, realizada no Panamá e, ao saber da edição em Lisboa, ela já manifestou interesse. “Mas nosso pároco foi logo avisando que por conta das obras da igreja, não teria verba para enviar jovens para a JMJ este ano. Nem por isso desisti, fiz duas rifas no ano passado e com a autorização do pároco, montei uma barraca na frente da igreja para vender doces. Eu e minha mãe íamos todos os sábados e domingos oferecer doces com a finalidade de angariar recursos para que viagem fosse possível”, lembra.

Thainá recorda os momentos difíceis: “Nem todos apoiam, mas há pessoas que surgem em nossas vidas e fazem toda a diferença. No dia do meu aniversário ganhei de uma vizinha um terço de Nossa Senhora de Fátima comprado em Lisboa, naquele momento disse pra mim mesma: vou para a JMJ! Ter recebido este sinal de Nossa Senhora foi o que me fez não desistir. Estou bem ansiosa para a jornada e não sei muito o que esperar. Que seja um momento de reavivamento da fé, que a gente busque a conversão e que os jovens voltem seus olhares para Cristo e se deixem guiar por Ele, pelo Espírito Santo, com o auxílio da Virgem Maria”, declara a jovem que é coroinha da Paróquia Santo Inácio de Loyola e São Paulo Apóstolo, em São Paulo.

Desejos

Renovação e aprofundamento da fé, além de um encantamento com a espiritualidade cristã é o que nossos jovens almejam.

Foto: Divulgação

“Que a JMJ nos reavive a testemunhar ao mundo inteiro a alegria, a liberdade e o rejuvenescimento da vida quando vivida com fé, pela causa do Evangelho, e quando ‘partimos apressadamente’ em direção das pessoas que mais necessitam de nosso cuidado cristão”, declara pe. Jonas.

Para o pe. Tiago Melo a JMJ dialoga com todos, mas mantém um contato especial com jovens, pois transforma suas vidas. “Nesta jornada almejo que todos os peregrinos que chegam em Lisboa possam vivenciar este encontro com Jesus vivo que abraça, acolhe e nos convida também a abraçar e a acolher. Vamos deixar uma mensagem de esperança, fraternidade, comunhão, transformação e Evangelho vivo que é o próprio Jesus atuante na Igreja”, finaliza.

Livros de Paulinas para os jovens católicos

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