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Falar de juventudes é dialogar sobre um tempo significativo da humanidade. É colocar em evidência as grandes questões que fazem sentido à nossa existência. Por isso, vivemos em um cotidiano repleto de crises, desafios e esperanças.
Sabemos que esse tempo em que vivemos é cheio de transformações. Às vezes, bate aquela dúvida sobre quem somos, qual caminho seguir, o que fazer com tantos sonhos e medos, né?
É natural que crises apareçam. Elas podem se manifestar de várias formas, como questões sobre nossa identidade, preocupações com o futuro, a vida amorosa, ou até dúvidas sobre fé e espiritualidade. Talvez você já tenha se perguntado: “E agora? O que eu faço?”. Mas sabe de uma coisa?
As crises também são oportunidades de crescimento. Elas podem nos ajudar a entender mais sobre nós mesmos e sobre o que realmente importa na vida.
Uma motivação maior
O psicólogo Viktor Frankl, no livro “Em Busca de Sentido”, fala que as crises são convites para encontrar uma motivação maior. E é exatamente isso!
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Quando você se sente perdido, é o momento de parar, olhar para dentro e descobrir o que move você, o que dá sentido à sua vida. Não é fácil, eu sei. Tem muita coisa ao nosso redor que atrapalha: pressão para ser bem-sucedido, falta de oportunidades, e até aquela sensação de estar desconectado, mesmo rodeado de gente.
A pandemia de COVID-19 trouxe ainda mais desafios para a gente. Muitos de nós sentimos nossos sonhos e planos parados, suspensos. A ansiedade aumentou, o medo do futuro ficou mais forte. E ainda tem tanta coisa que estamos colhendo desse tempo.
Mas a verdade é que crises sempre fizeram parte da vida. As guerras, as mudanças climáticas, os discursos de ódio... tudo isso gera um sentimento de desesperança. Dá para entender se você estiver se sentindo sobrecarregado.
Nossos referenciais são faróis
Mas eu lhe pergunto: quais são os seus referenciais nesse momento? Quem ajuda você a enxergar uma luz em meio a tanta sombra? Fui entendendo ao longo do caminho que precisamos de alguém para caminhar junto, para nos lembrar que não estamos sozinhos.
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O papel de quem está ao nosso lado é ser como um farol: não para controlar o caminho, mas para iluminar as opções, ajudar a enxergar melhor.
E se tem um lugar onde podemos encontrar essas luzes, é na comunidade. As pastorais, tanto nos encontros presenciais quanto no digital, podem ser esses espaços seguros onde expressamos nossas dúvidas, medos e sonhos. Não dá para atravessar essas crises sozinho, e a Igreja está aí para nos ajudar a encontrar sentido.
A busca por conexões reais
Agora, falando do mundo digital, sabemos que ele trouxe novas maneiras de nos conectar, mas também criou pressões. As redes sociais às vezes parecem vitrines de vidas perfeitas, e pode ser difícil não se comparar. Zygmunt Bauman, em “Modernidade Líquida”, já dizia que as relações estão cada vez mais frágeis.
Isso pode mexer com nossa autoestima, né? É muito fácil se sentir sozinho, mesmo quando estamos “conectados”.
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Então, como seguir em frente nesse cenário? A resposta não é simples, mas começa com a busca por conexões reais, tanto no digital, quanto fora dele.
Atrás de cada perfil, tem alguém de verdade, com sonhos, inseguranças e esperanças, assim como você. Precisamos construir relações que vão além dos likes. Ser presença de verdade para quem está ao nosso redor.
E sabe qual é a boa notícia? Mesmo nas sombras, sempre há uma luz. A esperança cristã nos lembra que o sofrimento não é a última palavra. Cada desafio que você enfrenta é uma oportunidade para crescer, para se conhecer melhor.
Como dizia Paulo Freire, a esperança não é esperar sentado, mas agir com a certeza de que é possível construir um futuro melhor.
É isso! As crises fazem parte do caminho, mas elas não nos definem. O que nos define são as escolhas que fazemos diante delas. Então, quando os desafios vierem, lembre-se de que há sempre uma luz. Podemos, sim, superar as adversidades e construir um futuro cheio de esperanças. Estamos juntos nessa!
