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A maternidade é um processo delicado para a saúde mental da mulher e, por isso, é importante que ela tenha acolhimento e amparo. Mães também precisam de colo.
Desde o momento da descoberta da gravidez até a vida adulta dos filhos, há muitos desafios e surpresas nesse caminho. E o medo é um grande vilão, que gera culpa, cobrança e ansiedade. As mães precisam entender que a maternidade não é um lugar de certo e errado. Por isso, mais do que o autoconhecimento, é importante que elas tenham uma rede de apoio para lidar com esses anseios.
Entre os fatores de risco psicossociais que podem afetar a saúde mental materna estão a descoberta de uma gravidez não planejada, complicações durante a gestação ou parto, a perda de um bebê, possível violência doméstica ou obstétrica e falta de planejamento familiar.
Outro ponto importante é que as mulheres estão mais suscetíveis a riscos específicos para a saúde mental do que os homens.
Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa vulnerabilidade vai além de processos biológicos, pois também tem a ver com as relações socioculturais que envolvem fatores como a discriminação de gênero e sobrecarga de trabalho.
Por isso, uma rede de apoio faz toda a diferença para que a mãe não chegue a uma sensação de completo esgotamento.
É importante também saber diferenciar a exaustão de um quadro de depressão. Nem toda condição de saúde mental significa um transtorno. Mas se essa condição for intensa e duradoura, vale buscar ajuda profissional para identificar melhor o problema.
