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Missionária da Palavra na África: Testemunho de Irmã Maria Ilza Castro

Irmã Maria Ilza Castro, religiosa paulina. Foto: Viviani Moura, fsp

Este sonho se realizou quando se tornou Filha de São Paulo.  Consagrada, viajou pelo Brasil e se identificou logo com as pastorais Bíblica e Vocacional. 

Quando menos esperava, chegou uma solicitação da Superiora Geral pedindo para ser missionária em terras africanas.

Partiu para o Zaire (África). Chegando em Kinshasa, capital do Zaire, foi trabalhar na Livraria e começou a conhecer o povo, sua cultura.

Começou a participar dos encontros dos jovens, conheceu algumas paróquias de Kinshasa. Diz Ir. Ilza: "Vivíamos uma situação de guerra que limitava o nosso apostolado, ficávamos com a Livraria fechada, pelos conflitos da Guerra, muita fome, muitos refugiados.

A necessária inculturação

Após dois anos, foi transferida para o sul do Zaire: de Kinshasa para Lubumbashi.

Lá, quem aprende a língua local, Swahili, tem chance de comunicar com vários povos na África. Ir. Ilza sentiu a necessidade de aprender a língua.

Começou a estudar. Foi maravilhoso quando conseguiu se comunicar naquele idioma.  Começou a ser povo com o povo. Com o estudo da língua, entendeu melhor a cultura. Lembrou-se do que dizia o professor Beozzo: "quer ser missionária de verdade? Precisa falar a língua do povo, ser povo com o povo, como fez Jesus ".

Irmã Maria Ilza na África. Foto: Arquivo Pessoal

"Aprendi muito com os africanos. Principalmente, a solidariedade, a fraternidade, a partilha e o acolhimento são uma nova forma de relacionamento com Deus e com o povo”, afirma Ir. Ilza.

Dificuldades

As dificuldades com a cultura, as doenças e o sofrimento do povo sempre a impulsionavam para acreditar mais no chamado e na missão. 

Em Lubumbashi, visitou várias paróquias e comunidades. Visitando jovens vocacionados, contraiu a malária, que diziam ser o batismo do missionário. O médico aconselhou-a a voltar para o Brasil. 

Missionária no Sul de Moçambique

Ir. Maria Ilza voltou para o Brasil, onde fez o tratamento da malária. Um ano também para novas experiências na missão evangelizadora.

Foto: Arquivo Pessoal

Foi novamente convidada para a missão.  Em Moçambique. Disse sim, e foi para Maputo. “O seguimento de Jesus Cristo me impulsionava”, diz Ir. ILza. “A palavra de Paulo a Timóteo me motivava: "reaviva o dom de Deus que está em ti, Deus nos deu um espírito de força e ousadia". 

Participou da Associação dos Religiosos de Moçambique, da Pastoral Vocacional e da formação bíblica nas comunidades, onde, uma vez por semana, ministrava o curso bíblico. Quanta sede da Palavra!

Na comunidade de Inhambane, no sul de Moçambique, ministrou formação aos catequistas. 

Em Beira, ofereceu formação bíblica e comunicação.  Tempo de missão intensa!

Renovação do compromisso missionário

Na celebração dos seus cinquenta anos como Paulina, sentiu e renovou seu compromisso missionário com Jesus e o povo.

Hoje, faz uma síntese: “A missão realizada na África foi uma bênção. Em todo apostolado realizado no Brasil, nos vários setores: Vocacional, Bíblico, SAB, SEPAC, Família Cristã, Livrarias, no Sul, Nordeste, Norte, foi o meu ser missionário que perpassou e perpassa, levando Jesus na alegria e doação do meu ser frágil. Continuo feliz no seguimento de Jesus, de Paulo e, ajudada por Nossa Senhora”, conclui Ir. Ilza.

 

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