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Jesus sempre ensinou com sua vida o sentido de amar e servir. Recordar seus gestos e atitudes é essencial para descobrir ou redescobrir o sentido de ser, dom de vida e esperança no mundo.

É forte lembrar algumas imagens bíblicas. Quem não se sente tocado com a cena de Jesus que lava os pés dos seus discípulos, ensinando-lhes o sentido do amor e do serviço? Do dia em que ele convidou seus amigos para descansar um pouco, mas a multidão os seguiu e ele teve compaixão e começou a lhes ensinar muitas coisas? Da sua presença transformadora que, por onde passava, deixava sinais de vida?

Sair de si, oferecer uma palavra de conforto, vida e salvação para o outro sempre fez parte da vida de Jesus. E quem o busca, quem o segue, é convidado a fazer o mesmo.

É preciso ter coragem para sair da comodidade, do planejado, do previsto, para oferecer algo a alguém. Deixar-se surpreender com a novidade surpreendente de Deus, que convida: “Ninguém ama mais do que aquele que dá a vida pelo amigo.” Muitos tiveram a coragem de descobrir e percorrer esse caminho aberto pelo Mestre de Nazaré.

Vidas extraordinárias

Muitas pessoas tiveram uma vida extraordinária, incansável no doar-se, no ser para o outro, vida, esperança, consolo, escuta, presença, disponibilidade... Sim, vidas extraordinárias! Pois encontraram nesse estilo de vida o verdadeiro sentido da existência. 

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A Santa Dulce dos pobres viveu doando-se aos mais necessitados. Santa Teresinha viveu com intensidade seu amor a Deus e às pessoas. Carlos Acutis buscou a santidade em gestos de amor para com o seu próximo. E o mesmo aconteceu com São Francisco, Santo Antônio e tantos outros.

Quantas pessoas, missionários e missionárias, mães, pais, voluntários, professores, médicos... Assim como Jesus, doam a si mesmas, os seus dons, seu tempo, suas palavras, seu amor! E fazem a experiência da entrega para dar sentido à sua vida e do outro! A nossa vida encontra razão e sentido de ser quando encontramos razão e sentido em servir e se doar de alguma forma.

E você, conhece ou se recorda de alguém, um santo, santa, uma pessoa do seu convívio, que teve e tem a coragem de doar a vida para fazer o bem? Como isso te interpela? 

Ser dom no cotidiano

Cada pessoa carrega o dom de compartilhar algo de si para o outro, para o mundo. Você já descobriu o que pode compartilhar com as pessoas com quem convive ou até mesmo para além dos que estão próximos?

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Como ser dom na família, na comunidade, na paróquia, no trabalho, na universidade ou em outros espaços de convivência?

Percorrer o caminho do amor pode ser algo tão simples. Nem que seja dizer uma palavra de conforto, um sorriso, estimular alguém a enfrentar um desafio ou um gesto gentil.

Pode ser doar tempo, cuidado, habilidade, preocupação e atenção. E assim, não só fazer algo para ou pelo outro, mas viver uma vida mais saudável e feliz, com mais sentido.