A vida tem um jeito curioso de nos chamar a atenção. Às vezes, é um sussurro. Outras, um grito. O corpo sempre encontra uma forma de falar conosco — e, se não ouvimos, ele insiste.
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Nos últimos dez dias, embarquei em uma experiência com minha nutricionista Ana Paula Reis, minhas médicas Isadora e Érika Norton na Stellantis Saúde, buscando entender melhor minha saúde. Hoje, recebi um dado concreto: minha ferritina está muito baixa.
Para a medicina, isso significa que meus estoques de ferro estão reduzidos, que talvez meu corpo esteja pedindo mais nutrição, mais presença, mais atenção. Mas, para a psicanálise e para a leitura emocional do corpo, a ferritina também fala sobre algo mais profundo: vitalidade, força interior, valor pessoal.
Quantas vezes nos esquecemos de nós mesmos no meio do caos diário? Vamos nos doando, nos entregando, segurando tudo sem perceber que, aos poucos, nossos próprios reservatórios estão se esvaziando. E então o corpo grita: “Olhe para mim!”
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A vitalidade não vem apenas daquilo que comemos, mas da forma como nos nutrimos emocionalmente. O ferro no sangue carrega oxigênio, mas quem carrega a alma? Quais pensamentos, relações e escolhas temos permitido entrar e nos fortalecer?
O autocuidado não é um luxo, é um compromisso com a nossa existência. Cuidar da nossa saúde é cuidar da nossa história, do nosso propósito, do nosso direito de seguir adiante com energia e presença.
Se o corpo fala, que possamos escutá-lo antes que precise gritar. Se a vida pede mais ferro, que possamos também nos perguntar: o que mais está faltando? O que minha alma precisa para voltar a pulsar com força e clareza?
Hoje, escolho cuidar. Escolho me ouvir. Escolho a minha vitalidade. E você?
