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Outubro Rosa: Prevenção, o grande aliado da saúde

Prevenção no dia a dia pode ser uma das mais inteligentes formas para viver bem 

Foto: Freepik

Estamos vivendo mais um Outubro Rosa e com ele a chance de unir esforços na luta contra o câncer de mama. Esse movimento internacional é mais do que uma simples campanha.

É uma mobilização global que busca sensibilizar e educar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, doença que, quando detectada a tempo, tem grandes chances de tratamento e cura.  

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2023, foram estimados mais de 73 mil novos casos no Brasil. 

É uma doença que resulta da multiplicação de células anormais que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, e outros, não.

A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, quando diagnosticado e tratado no início. O diagnóstico precoce é uma das armas efetivas contra a mortalidade. 

Fatores de risco

São conhecidos alguns fatores de risco: obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, exposição frequente a radiações. E existem também fatores hereditários ou genéticos e o estresse emocional.

Diversas pessoas em tratamento, inúmeros livros narram experiências que demonstram como a fé, a espiritualidade e outro direcionamento de vida ajudam muito e, até, curam. 

Fernanda. Foto: Arquivo Pessoal

Testemunho de Fernanda

Fernanda Serralha conta a própria experiência:

“Sou Fernanda. Tenho 52 anos e, 14 anos atrás, recebi o diagnóstico de câncer de mama. Até adoecer vivi um processo de contradições e aborrecimentos familiares. Tentei enfrentá-los pela razão, desprezando meus sentimentos, não abrindo qualquer possibilidade de reconsideração e de perdão. 
Minha crença era ter razão, me distanciar de pessoas e de situações com as quais não concordava. Perdi muita coisa naquele período, principalmente, as relações de confiança no ser humano. A dureza daquela decisão me trouxe a solidão. Tratava meu corpo como uma máquina, condicionando-o apenas pela razão. Aos poucos fui silenciada pela dor e pela tristeza. 
Veio o diagnóstico de câncer de mama. Tive a opção de tratamento, mas sentia que a cura estava em outra direção, pois dependia do perdão. Pedia a Deus para me ajudar nessa reconciliação que dependia de mim. Foi um processo lento e difícil. Tive ajuda dos amigos, vizinhos e familiares. Aos poucos a vida começou a fluir, e a necessidade de ser entendida ou ter razão de alguma coisa foi desaparecendo. Minha vida ficou mais leve, aprendi que errar e pedir socorro era um gesto bom demais, que poderia fazê-lo com humildade, quantas vezes necessário fosse. A partir dali, o perdão apareceu com facilidade.
Hoje, o que mais procuro é não ser dura comigo.
E aprendi a observar, admirar e exercer Gratidão diária ao cotidiano”.

Fernanda e a filha. Foto: Arquivo Pessoal

Elementos que contam muito

O testemunho de Fernanda aponta para vários aspectos: o relacionamento familiar, atitudes pessoais de fechamento, e depois, libertação, compreensão e a fé que abre o coração ao perdão, ao acolhimento pessoal e dos outros. Isto vale não só para a doença do câncer, mas para todas as outras. 

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