Irmãs Paulinas, mulheres consagradas
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Paulinas pelo mundo

A vida religiosa como serviço ao mundo

Desde a fundação (1915), as Irmãs Paulinas – Filhas de São Paulo – procuram moldar sua vida religiosa como serviço ao mundo, como comunidade de fé e de amor, na qual se preparam e se aperfeiçoam para ser “missionárias das metrópoles” e “missionárias universais”.Com as orientações do padre Alberione e da irmã Tecla, as Paulinas sonham com os vastos horizontes do mundo da evangelização com a imprensa.

Em 18 de dezembro de 1918 chegam a Susa, norte da Itália, as primeiras missionárias paulinas. Alberione tinha dito que surgira uma “boa ocasião, enviada pelo Senhor, para fazer o bem”. Disse ainda que as Irmãs deveriam “assumir um jornal diocesano, dirigi-lo, compô-lo e imprimi-lo. Nossa Senhora e São Paulo as ajudarão”.  Hospedam-se numa casa à Rua Marquesa Adelaide, 24, próxima à Catedral São Justo. No dia 22 de dezembro, participam de uma palestra que o Bispo Dom Castelli faz sobre a boa imprensa.  

Em janeiro de 1919, tendo recebido o primeiro número do jornal diocesano “La Valsusa”, Pe. Francisco Chiesa, em Alba, dirá: “Vê-se que a bênção de Deus está com vocês! Num piscar de olhos, eis que vocês subiram à cátedra para ensinar a uma diocese toda, enquanto cooperam para enviar a boa palavra a tanta gente. Qual pregador da diocese de Susa tem um auditório tão numeroso  como o de vocês?”

Em 1926, continua o envio missionário. Então,  de Alba para Roma e outras numerosas cidades italianas, para abrir livrarias e difundir livros, entregando-os em domicílio. Em 1931, as missionárias paulinas navegam rumo ao Brasil, à Argentina e aos Estados Unidos.

De decênio em decênio, as chamadas para outros territórios conduzem a Congregação a todos os continentes, onde estabelecem muitos centros de evangelização. Hoje, as Irmãs Paulinas estão presentes em mais de 50 países.

A chegada ao Brasil

Irmã Dolores Baldi foi a primeira a chegar a São Paulo, no dia 21 de outubro de 1931; logo após, em 28 de dezembro do mesmo ano, chegou irmã Estefanina Cillario, ambas vindas da Itália.

Desde então, assumiram também no Brasil a comunicação como carisma paulino e com ela cresceram.

Nasceram com estes grandes desafios da modernidade e com eles vão enfrentando os tempos: da composição manual à editoração eletrônica, do vinil ao CD, do telefone à internet, dos pontos de venda às livrarias virtuais, de conquista em conquista, de avanço em avanço, mas sempre com o mesmo objetivo de viver e comunicar às pessoas a mensagem de vida, de justiça, de liberdade, de fraternidade que lhes comunicou Jesus.

O homem que viu o futuro

Se você der uma volta pelo mundo, certamente encontrará a Bíblia,  livros, jornais, revistas, filmes e músicas com a marca Paulinas. Nas maiores cidades, desde Londres até Kampala, desde Boston até Nairobi, de Porto Alegre até Porto Velho, nos cinco continentes, você descobrirá uma comunidade paulina a serviço do povo de Deus, evangelizando com a comunicação social. E por trás de todos esses centros e de todas essas atividades, está uma pessoa: Tiago Alberione.

Tiago Alberione nasceu em 4 de abril de 1884, na pequena cidade de São Lourenço de Fossano – região do Piemonte, no norte da Itália. Desde pequeno, ele tinha claro um ideal: fazer o bem às pessoas. Ele deixa sua cidade e a família que amava para ingressar no seminário de Brá. 

No seminário, sua vida corria sem grandes lances de inteligência e qualidades especiais que o distinguissem. Pelo contrário, era considerado uma pessoa frágil. Tanto seus familiares quanto os diretores do seminário temiam pela sua saúde. Deus, porém, tinha outros planos para ele, o que, aliás, não nos surpreende, porque os planos de Deus sempre valorizam a nossa pequenez. É na fraqueza que o seu poder se manifesta.

O Apóstolo Paulo era a paixão de Alberione. Em Paulo Apóstolo, padre Alberione confirmou seu desejo de espalhar pelo mundo todo a mensagem de Jesus. São Paulo o fizera no século I, Tiago quis fazê-lo no século XX e nos seguintes. “Se Paulo vivesse hoje, seria jornalista”, disse alguém.

A semente germinou em Alberione, que, impulsionado pelo dom do Espírito Santo, lançou as raízes de uma nova congregação, que anuncia Jesus Cristo com a comunicação social, tendo Paulo Apóstolo por pai, padroeiro, exemplo. Assim pensou, rezou, amou e realizou.

Aos 22 anos, ordenado sacerdote, iniciou seu projeto de fundação da Família Paulina, constituída por 5 congregações: Padres e Irmãos Paulinos (1914); Filhas de São Paulo (1915); Irmãs Discípulas do Divino Mestre (1924); Irmãs de Jesus Bom Pastor (1936) e Irmãs Apostolinas (1960) e 4 institutos seculares: Gabrielinos, Anunciatinas, Sagrada Família, Jesus Sacerdote e a Associação dos Cooperadores Paulinos.

Como acontece com todas as propostas de Deus, esta também começou na pobreza e na humildade. Ele escolheu 1914, o ano do início da Primeira Guerra Mundial, para iniciar também a sua missão na Igreja com os meios de comunicação social a serviço do Evangelho.

No dia 15 de junho de 1915, teve início a Congregação das Irmãs Paulinas, dedicada exclusivamente à missão de evangelizar com os meios de comunicação social.

Padre Tiago Alberione faleceu em 26 de novembro de 1971, aos 87 anos de idade. A Igreja, reconhecendo suas virtudes, declarou-o venerável, no dia 25 de junho de 1996.

E o dia da beatificação chegou: 27 de abril de 2003. Padre Tiago Alberione é proclamado “Bem-Aventurado”, em reconhecimento oficial da Igreja àquele homem que foi santo, profeta e pioneiro na evangelização com os meios de comunicação.

Uma grande Mulher

Desde o início, Tiago Alberione percebeu que a mulher deveria estar na linha de frente nesse empenho pelo Reino de Deus, e seu pensamento logo se transformou em ação.

Foi assim que a ideia da mulher como líder na ação da Igreja começou a tomar vulto e foi se estruturando até chegar a ser uma congregação religiosa: a Pia Sociedade Filhas de São Paulo, mais conhecida como Irmãs Paulinas.

Foto: Arquivo Paulinas

A Congregação dos Padres Paulinos – primeira congregação fundada pelo padre Tiago Alberione – já estava dando os seus primeiros passos. Então, tornou-se necessário encontrar uma jovem para iniciar o ramo feminino. Deus, que estava por trás de tudo, não tardou a possibilitar o encontro de padre Alberione com a jovem Teresa Merlo, que mais tarde, se chamaria Tecla Merlo.

Desde o início, Teresa sentiu a força de Deus e, na pobreza absoluta, apenas com a bagagem da fé, da confiança e da humildade, começou, orientada por Alberione, a congregação que veria florescer no mundo inteiro, a Congregação das Irmãs Paulinas, as mensageiras de Deus, ou andarilhas de Deus, como o fundador gostava de chamá-las.

Teresa Merlo nasceu em 20 de fevereiro de 1894, em Castagnito d’Alba, ao norte da Itália. Única mulher entre os quatro filhos do casal Heitor e Vincenza Rolando Merlo e de saúde frágil, dedicou-se, desde adolescente, à arte da costura, no pequeno ateliê da família.

Sua sensibilidade religiosa chamou atenção do padre Tiago Alberione, que a convidou para coordenar um grupo de jovens que se preparavam para trabalhar com a imprensa. Era o dia 15 de junho de 1915.

Teresa intuiu logo que a proposta de padre Alberione correspondia aos seus anseios de consagrar-se a Deus. Aceitou o convite, trocando o ateliê de costura pela tipografia.

De fato, em 1918, Teresa, com algumas de suas companheiras, foi enviada pelo fundador a Susa, onde o bispo lhes confiou a produção e a divulgação do jornal diocesano “La Valsusa”. Esse momento marcou uma etapa significativa na vida de Teresa, que passou a considerar a experiência de Susa como o início da missão das Filhas de São Paulo.

Apoiada na fé mais do que em recursos materiais, irmã Tecla assumiu, sem medo, os meios modernos de comunicação e, contando apenas com a força de Deus, encorajou, no mundo inteiro, iniciativas até então inexploradas.

 

Saiba mais:

Confira a biografia da Ir. Tecla Merlo em vídeo

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