Música

São Judas Tadeu das causas impossíveis. Além de apóstolo era primo de Jesus

Um santo que se tornou muito famoso no Brasil por ajudar a resolver as “causas impossíveis”. O dia de São Judas Tadeu, 28 de outubro, é uma oportunidade de descobrir mais sobre a sua vida e parentesco com Jesus

“São Judas Tadeu: vida, música e oração” (Paulinas-COMEP)

Um santo que se tornou muito famoso no Brasil por ajudar a resolver as “causas impossíveis”. E sabia que ele era da família de Jesus? 

Quando ouvimos falar sobre São Judas Tadeu, recorremos ao seu auxílio mas nem imaginamos que ele era parente de Jesus. Seu pai Alfeu era irmão de São José; e sua mãe Maria de Cléofas, era prima-irmã de Maria.

São Judas nasceu em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre, e foi chamado para ser um dos apóstolos. Começou a pregar o Evangelho na Galileia e suas viagens missionárias se estenderam até a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, local em que se juntou ao apóstolo Simão.

Suas pregações converteram inúmeros pagãos, o que despertou a ira de inimigos. Com isso, Judas e Simão foram mortos com golpes de machado. Sua imagem, portanto, é representada com um livro, simbolizando a Palavra de Deus, e uma machadinha, instrumento do seu martírio ocorrido por volta do ano 70 d.C. 

Um testemunho de vida para os tempos atuais em que muitos cristãos são perseguidos por sua fé e crenças. O relatório 2023 da Fundação Pontifícia "Ajuda à Igreja que Sofre" considerou 61 países, totalizando mais de 4,9 bilhões de pessoas perseguidas.  

Que São Judas Tadeu interceda por todas essas situações!

Aprofunde-se na história e devoção ao santo com o álbum “São Judas Tadeu - Vida, Música, Oração”:

Vamos também honrá-lo com música! Escute a canção “São Judas Tadeu”, do álbum “Santos do Povo”, com interpretação de Maria do Rosário e Padre Joãozinho, scj:
 

Testemunho de causas impossíveis

Uma jovem concurseira tinha o sonho de um emprego estável. Este foi o “pretexto do céu” para, na realidade, aproximar-se de Deus por meio da intercessão de São Judas Tadeu.

Desde a época dos concursos para o Ensino Médio, quando tinha seus 13 anos ou na fase do vestibular, a carioca Lia Scramignon Rossi já fazia novenas a São Judas. No dia 22 de setembro de 2013, foi a São Paulo fazer uma prova para a Defensoria Pública. O local de hospedagem: a casa de uma amiga nas proximidades da estação São Judas do metrô.

Era o seu terceiro ano de “lutas concurseiras” e as esperanças pareciam esgotar-se. Ao chegar ao local da prova, deu-se conta que não estava com seu documento de identificação. Consequentemente, não pôde fazer a prova e grande foi o desespero e um misto de sentimentos: sensação de fracasso, vergonha e vontade de chorar.

Ao voltar à casa da amiga, chegou à estação São Judas e se dirigiu ao santuário dedicado ao santo, ali mesmo na saída do metrô. Era um domingo e foi à sala das confissões: “Fui recebida por um padre negro, muito franzino, já idoso. Ele me perguntou, ao ver meu rosto ‘desfigurado’: ‘por que tanto sofrimento?’. Eu desatei a chorar e não sei nem como consegui contar a história”. Lia chegou a confessar ao sacerdote que pensou que seria melhor acontecer algo mais trágico em sua vida.

“Nesse mesmo instante, ele se levantou, começou a gritar e dizia palavras de ordem. Não me lembro de quase nada. Só sei que, em determinado momento, ele falou algo do tipo: ´por causa de porcaria de concurso`. Acho que, com isso, ele me exorcizou”, relata. 

Em seguida, a jovem participou da Missa e ficou ajoelhada na última fileira. Algumas mulheres buscaram consolá-la e, de repente, chegou seu marido, que a acompanhou até São Paulo para a prova e já andava a sua procura bastante preocupado.

Depois desse acontecimento, buscou não pensar mais em concursos públicos. Até que, no ano de 2014, recebeu um telefonema de sua irmã, pois uma colega do estágio, ao ver o sobrenome “Scramignon” em uma lista de convocação de concurso, percebeu que Lia estava para ser chamada pelo Ministério Público. Isto foi quatro anos depois da prova e Lia nem se recordava que havia feito o exame para o MP.

Ela já havia mudado de casa e telefone e, talvez, a instituição conseguiu localizá-la. Até que resolveu ir pessoalmente ao MP no Rio de Janeiro para confirmar: era realmente verdade! 

E sabem qual foi o dia de sua posse? Dia 22 de setembro de 2014: exatamente um ano depois da conversa com o sacerdote no Santuário São Judas. No mesmo ano, voltou para agradecer na igreja e, até hoje, alimenta a devoção ao querido santo das causas impossíveis.

 

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