A Solenidade de Maria, Mãe de Deus, em 1º de janeiro, marca o início do novo ano civil, quando também celebra-se o Dia Mundial da Paz. Um sinal para que a nova etapa seja consagrada aquela que é a Revestida de Sol, ou seja, de seu Filho Jesus, o Príncipe da Paz.
Ainda nas alegrias do Natal, esta celebração tem relação com as duas naturezas de Cristo. Ou seja, Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Sendo assim, Maria, ao gerar o Filho de Deus feito homem, não seria Mãe apenas de uma natureza. Ela é Mãe do Cristo todo, Deus e homem.
Nossa Senhora com o Menino e os anjos (Giovanni Battista Salvi da Sassoferrato - 1674)
Entendendo o título de “Maria, Mãe de Deus”
A denominação tem sua origem a partir de dois importantes concílios dos primeiros séculos da Igreja: o de Niceia (325) e Constantinopla (381), que trataram sobre o mistério da Santíssima Trindade (a consubstancialidade de Deus uno e trino) e Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Importante também destacar um ensinamento de Santo Atanásio: “A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso”. Cristo se encarnou, assumiu plenamente a condição humana, exceto no pecado, mas isto não fez mudar em nada a Trindade Santa. Ela continua a mesma e não foi fragmentada com a encarnação de Jesus. É sempre perfeita e nela há uma só divindade.
Por fim, a declaração de “Santa Maria, a Mãe de Deus” se deu no terceiro concílio ecumênico, no ano de 431. Desta forma, se Maria trouxe Jesus em seu seio e a Igreja proclama um único Deus com três pessoas distintas - Pai, Filho e Espírito Santo -, a Santíssima Virgem é, portanto, a Mãe de Deus.
Consagrando o Ano Novo a Mãe de Deus e nossa
Um ano entregue à Virgem Maria é sinônimo de andar na presença de Deus. Ela é a “cheia de graça” não por seus méritos, mas porque Deus a constituiu assim. É ainda a mulher da esperança e nos coloca no compasso do Jubileu 2025, cujo tema é “Peregrinos de Esperança”.
Sendo plena dessa graça, ela também é medianeira de todas as bênçãos e não quer ser exaltada e sim o seu Filho. Ela foi a Primeira Cristã fiel a Jesus.
Louvamos a Maria e o que o Senhor fez nela e ainda continua realizando por sua intercessão. Com as canções abaixo, podemos demonstrar nossa devoção a Nossa Senhora e pedir que abençoe a nossa vida, nossa família e nossos propósitos de 2025.
“Benção, mãe”. “Benção, mainha”. É o que muitos de nós pedimos à nossa mãe da terra, cada um no seu sotaque. Mais ainda podemos pedir à Mãe do Céu cantando:
- Já falamos que ela é a Revestida de Sol, como canta o Ministério Adoração e Vida. Uma música impactante para honrar Maria Santíssima;
- Com o Grupo Chamas, uma linda oração e resumo sobre a Mãe de Deus ou do grego Teotokó;
- Pe. Zezinho, scj, e a tão conhecida Maria de Nazaré. Música sempre presente em celebrações, Missas e orações do Terço;
- A Virgem do Silêncio (Cantores de Deus) nos ensina a guardar todas as coisas no coração. Acolhe-nos em seu braço e nos enche de carinho;
- Ela é a Porta do Céu, que nos conduz a Jesus. Na voz de Pe. Fábio de Melo, peçamos a ela a paz que vem do céu por todas as situações de conflito, guerras e destruição que atingem o mundo de hoje;
- Ave Maria de Gounod: um clássico que emociona há séculos. Vale a pena escutar com o coração, sentir os acordes do violino e piano e confiar o ano a Virgem Maria;
- “Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino, do meu caminho. Cuida de mim”. Outra música que emociona os brasileiros: “Nossa Senhora” de Roberto Carlos.
Confira esses e outros cantos na playlist “Maria, Mãe de Deus”, disponível nas plataformas digitais, para este dia especial.