Vocação Paulina

Uma promessa que perdura até hoje - Parte 1

Da memória ao coração, a profunda fé do bem-aventurado Tiago Alberione

Neste momento da história atravessamos um período complexo e doloroso. Um período em que é necessário sentir o outro, sentir o apoio e a proximidade dos que se encontram ao nosso redor mediante uma palavra, um sorriso, um olhar, um gesto terno e simples, que nos faz sentir que não estamos sós. Agora, mais do que nunca, também precisamos sentir a presença, a proteção e o conforto de Deus.

Nos momentos de dificuldades, Deus, em seu infinito amor, não guarda silêncio, mas responde aos nossos pedidos de proteção e socorro. 

Nós fomos convidadas a trazer à memória e ao coração aquele momento de profunda fé e confiança do Pe. Alberione quando fez o “voto” a Maria Rainha dos Apóstolos. Era o ano de 1943. A vida surgia no meio do medo, da preocupação e da incerteza diante do que aconteceria com o mundo no transcurso da Segunda Guerra Mundial.

A missão Paulina, bem como cada um de seus membros, estavam sendo afetados. De todas as partes perguntavam ao Primeiro Mestre: “O que fazer?” Ele conhecia e compreendia a situação, mas também confiava plenamente no Divino Mestre: “Não temais, Eu estou convosco até o fim dos tempos” (cf. Mt 28, 20). Cheio de esperança falava para todos: “fiquem em seu lugar, façam o apostolado, tudo na medida do possível. Confio suas vidas à Rainha dos Apóstolos. Se ela nos salvar, construiremos um templo digno de suas misericórdias”.
“Não temam. Eu estou com vocês”

Em 28 de novembro de 1943 houve um grande bombardeio aéreo sobre Roma. As sirenes tocaram o alarme, os bombardeios estavam avançando e aproximando-se cada vez mais das comunidades Paulinas. Pe. Alberione sobe a colina em direção à casa das Filhas de São Paulo.

Bem-aventurado Tiago Alberione em seu escritório. Arquivo Paulinas

No meio do caminho acontece um grave acidente: uma bomba cai a poucos metros dele. Quatro pessoas morrem. As irmãs e o próprio padre Alberione permanecem ilesos. Diante deste fato, Pe. Alberione pode perceber, de maneira mais clara, que a “Madonna” estava com ele e com cada um de seus filhos e filhas. 

Não podemos nem imaginar os sentimentos e pensamentos que passavam dentro de Pe. Alberione. Sabemos apenas da sua certeza e motivação ao exclamar: “Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos se salvardes todas as nossas vidas, “Aqui” construiremos uma Igreja em vosso nome”.

Quando fala “Aqui” faz alusão ao lugar onde a bomba havia caído. A casa das Filhas foi afetada pela primeira bomba, deixando-as sem uma saída para ficar a salvo e a queda de uma segunda bomba, abre um lugar para poderem sair. Assim, como todos eles, juntos com Pe. Alberione, experimentaram esta difícil realidade. Muitos membros da Família Paulina no mundo vivenciaram momentos de profunda dor, medo e desespero, mas todos e cada um deles, protegidos pela nossa Rainha. 

 

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